Decorreram na passada semana, pela primeira vez, as provas de acesso ao ensino superior para os alunos do ensino profissional e artístico. Esta nova forma de acesso está disponível em algumas universidades e na maioria dos politécnicos.
Um nervoso miudinho à entrada para um exame novo, é o estado de espírito dos estudantes do ensino profissional e artístico que realizam pela 1ª vez provas próprias para acesso ao ensino superior.
Os alunos do ensino profissional saem com uma especialização mas podem sempre ter um plano B a perspectivar o futuro.
É uma prova diferente direccionada ao ensino profissional porque este não tem a mesma formação que o ensino regular e assim os alunos têm uma prova apropriada ao conteúdo pedagógico leccionado durante os 3 anos.
Até agora os alunos do ensino profissional e artístico estavam em situação desfavorável e “por isso fazendo provas exactamente nas mesmas áreas dos outros fazem (matemática, economia, biologia, português, etc) adaptado à matéria para a qual foram ensinados nos 3 anos. E portanto repõe-se aqui alguma justiça para cerca de quase 50% dos alunos que terminou o secundário em Portugal.”
Isto acontecia a cerca de 20.000 alunos, dado que os exames nacionais não distinguiam a formação específica de cada um.
Agora as provas de acesso vão oferecer 2370 vagas em 456 licenciaturas que estão reservadas, na maioria dos institutos politécnicos e nas universidades dos Açores, Algarve, Évora e Trás-os-Montes.
Esta nova forma de acesso ao ensino superior não é no entanto generalizada uma vez que ainda depende da adesão de cada estabelecimento de ensino.