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“Sozinhos podemos ir mais depressa mas juntos vamos, seguramente, mais longe”

No dia 17 de fevereiro, a Escola Profissional de Rio Maior organizou a 1ª Tertúlia da Rede Regional de Partilha que envolveu todas as escolas da região. O mote para esta sessão foi “Colaborar para Inovar: O trabalho de equipa como chave para o sucesso.” Durante a tarde foram vários os depoimentos e partilhas de professores, técnicos e especialistas entre outros.
A sessão foi iniciada por Luciano Vitorino, Diretor da EPRM, que apresentou os objetivos para a criação da Rede Regional de Partilha, falou sobre a necessidade de inverter sinais de insucesso e de desmotivação. Lembrou que os jovens de hoje são conhecidos como a “geração do polegar” (uma vez que toda a informação está disponível ao toque de um dedo). Referiu ainda a importância de ajustar o modelo de escola aos alunos de hoje, isto é, conceber a Escola do Século XXI. O objetivo último da criação desta Rede Regional de partilha é lançar as bases para a Mudança de Paradigma na Educação, colocando o aluno no centro do processo de ensino e aprendizagem. Com a criação desta Rede pretende-se partilhar boas práticas, encontrar soluções para desafios e dificuldades, naquela perspetiva de que juntos chegaremos mais longe.
Luísa Orvalho, consultora do SAME, fez um enquadramento da plataforma do SAME, apresentou os objetivos e explicou como vai funcionar a Plataforma. Relembrou ainda que o objetivo é sempre fazer aprender, e que cada escola deve apresentar/partilhar as suas experiências com o intuito de promover a melhoria contínua.
Matias Alves, Diretor Adjunto da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Porto e coordenador do SAME, designou a sua intervenção por “10 verbos para aprender”: 1º Questionar-se, a escola só avança com perguntas, devemos levar os alunos a fazer perguntas; 2º Investigar, procurar respostas; 3º Dialogar, pôr em comum, partilhar; 4º Compreender, interagir, compreender o mundo, as oportunidades, os problemas; 5º Melhorar, a sociedade, a organização, o sistema; 6ª Escrever, procedimento de construção, de conhecimento; 7º Difundir, dar a conhecer aos outros o que se sabe; 8º Debater, pôr em questão; 9º Comprometer-se, assumir; 10º Exigir o respeito, os recursos, as regras, dignidade.
Após as intervenções iniciais, seguiram-se as apresentações da Escola Profissional de Rio Maior (EPRM), Escola Profissional Vale do Tejo (EPVT) e da Escola de Serviços e Comércio do Oeste (ESCO).
A apresentação da EPRM, incluída no Painel intitulado “Potencial formativo das Escolas – valorização do capital humano”, valorizou o trabalho colaborativo, que tem sido um das grandes apostas neste ano letivo, na procura de novos métodos de ensino/aprendizagem de modo a que os alunos consigam aprender fazendo. A valorização das SoftSkills através da participação em projetos internos e externos é conseguida através da integração em clubes das áreas técnicas, que permitem que estes alunos melhorem as suas competências, os seus conhecimentos e desenvolvam o espírito de grupo e a autoconfiança. O grande desafio será acabar com a segmentação do conhecimento para que possa surgir uma nova Escola na lógica da integração e da partilha.
No Painel “ O desafio da Reflexão e da Aprendizagem Coletiva na Escola: um olhar”, a Diretora da EPVT, Manuela Baião, abordou a necessidade de nos questionarmos, de perdermos tempo a refletir e a analisar para que possamos ter um conhecimento mais aprofundado sobre o que nos rodeia. “Quem se abriga debaixo da árvore é que conhece o chilrear dos passarinhos”(Cokwe). Frisou ainda a importância de conjugar os verbos questionar, partilhar, articular e interagir na primeira pessoa do plural. “O caminho é longo… mas o caminho faz-se caminhando!”
A ESCO, no Painel “ Criação de Redes de Sinergias”, apresentou a TEIA – Trabalho em Equipa Incentiva a Aprendizagem. Com a TEIA a ESCO pretendeu mostrar que tudo é importante e funciona muito melhor se estiver interligado. Foi referido o (re)questionamento constante, a importância de reinventar o que existe, de inovar, de valorizar todos os sectores. Através da apresentação de um filme foi possível observar como todos os setores da escola funcionam em interligação e que através da experiência do “fio” ficou percetível o modo como estes acompanham o percurso do aluno.
Para além dos representantes da EPRM, da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica do Porto e consultores do SAME – Serviço de Apoio à Melhoria das Escolas, o evento contou com a presença das Vereadoras da Educação das Câmaras Municipais de Rio Maior e Torres Vedras, Ana Figueiredo e Laura Jesus Rodrigues, respetivamente, bem como de Judite Correia, Diretora do Centro de Formação Lezíria Oeste, Júlia Alfaiate e Manuela Baião, das Direções das Escolas ESCO e EPVT.
A Tertúlia contou com a presença de professores das várias escolas da região – de Rio Maior: EB Fernando Casimiro, EB Marinhas do Sal, Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira e Escola Superior de Desporto; da Benedita: Externato Cooperativo da Benedita; de Peniche: Escola Secundária de Peniche; de Alcanede: EB Afonso Henriques; das Caldas da Rainha: Escola Técnica Empresarial do Oeste; de Santarém: Escola Profissional do Vale do Tejo; de Torres Vedras: Escola de Serviços e Comércio do Oeste e a Escola Profissional Fernando Barros Leal.
A Mudança de Paradigma na Educação, na qual este conjunto de Escolas se quer envolver, traduz-se, conforme descrito pelo Professor Joaquim Azevedo, em entrevista de ao Diário de Notícias, no passado dia 25 de Janeiro: “em Portugal temos casos exemplares onde já fazemos o que a Finlândia e a rede de colégios da Catalunha, Fundación Jesuitas Educación, fazem, isto é, redes de escolas a fazer cooperativamente as mudanças: são as experiências de trabalhar com projetos integradores, onde os professores verificam que temas de cada disciplina podem ser mobilizados. Desenvolvem o projeto em conjunto e aplicam-no, trabalhando interdisciplinarmente e em equipa.”
Aquilo que se pretende é, recorrendo aos referidos projetos integradores, dar ao aluno uma perspetiva integrada e conexa do currículo, colocando os professores a trabalhar cooperativamente em prol da aprendizagem do aluno. Aliás, neste novo paradigma, ensinar significa fazer aprender.

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